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domingo, 24 de novembro de 2013

F1 – E agora? Um olhar para 2014

A F1 já estava em clima de fim de feira desde o GP da India quando o Vettel se sagrou o primeiro tetra-campeão consecutivo da história e o principal assunto seria se ele igualaria o recorde de Ascari com 9 vitórias seguindas, batendo o do Schumi de 8 na mesma temporada (Ascari conseguiu as deles em 2 temporadas).
Todas as equipes já estão com os olhos, mãos e mentes voltados para os carros de 2014, principalmente por causa da mudança gigantesca do regulamento técnico que fará com que os motores sejam mais importantes que a aerodinâmica (a FIA manda um abraço para o Newey).
Os motores passarão a ser 1.6 ao invés dos 2.4 atuais e serão V6 ao invés dos V8 e já mostrei aqui, aqui e aqui como ficará o som destes motores híbridos. Isso porque ao invés do Kers, teremos dois motores elétricos chamados de MGU-K e MGU-H e que irão gerar aprocimadamente uma energia adicional de 160 cv em 33 segundos por volta (Isso é quase 1/3 das voltas médias dos circuitos).
A combinação deles fornecerá 735 cv de força, o que se equivale à potencia da atualidade, além disso o tanque encolherá e será limitado a 100 KG de combustível serão permitidos, fazendo com que os motores tenham que equilibrar a potencia com o consumo.
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A outras mudanças mais radicais estão nas limitações aerodinamicas, o bico deverá ser mais baixo com no máximo 18,5 centímetros do solo. Esse desenho desfavorece a pressão aerodinâmica e uma forma de contornar o problema é fazê-lo o mais fino possível.
Isso dará aos carros um aspecto de bico de tamanduá, de acordo com o engenheiro da Force India, Andy Green. Giorgio Piola ilustrou para o diário Auto Motor Und Sport imagina que os bicos serão assim:
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Tomara que ele esteja certo, pois pode ser que ano que vem tenhamos a seguinte aberração:

Uma mudança que irá realmente afetar a questão aerodinamica é a obrigação de um escapamento único padronizado no centro da traseira em um ângulo de 0,5 graus para cima em um intervalo de 10 centímetros para limitar o que se pode fazer com os gases expelidos. O famoso efeito coanda não poderá ser atingido.
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Este vídeo resume as outras alterações que farão com que as forças na F1 sofram uma bela chacoalada e mostram que elas foram feitas sob-medida para acabar com os já poucos cabelos do Newey.
Fonte: Auto Motor Und Sport